A Estratégia Nacional de Defesa como fomentadora de mudanças nas políticas para a indústria do setor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26792/rbed.v11i2.75383

Resumo

O artigo discute o desempenho da Estratégia Nacional de Defesa (END) como norteadora das políticas desenvolvidas para fomentar a indústria de defesa brasileira, 15 anos após a publicação de sua primeira versão. A hipótese do texto é que a END propiciou alguns avanços importantes, mas há limitações mais relevantes do que tais avanços puderam significar. Diversas melhorias previstas no documento não se traduziram até hoje. O tema será abordado a partir de
uma análise do conjunto de aprimoramentos decorrentes do documento para, então, mirar as limitações estruturais que, por não terem sido solucionadas, minimizam a relevância de tais avanços. Na conclusão, trataremos da necessidade de promover mudanças estruturais no aparato de defesa brasileiro, pois as condições atuais limitam os efeitos positivos da END. Sugeriremos, ainda, uma reinterpretação do papel da END no debate sobre defesa no Brasil.

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Biografia do Autor

Matheus Dalbosco, UFRGS

é doutorando no Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Ciências sociais e Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). E-mail: mdalboscopereira@gmail.com

Juliano Cortinhas, Universidade de Brasília UnB

 é doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB).
Atua como assessor na Casa Civil da Presidência da República e é professor do Instituto de Relações Internacionais UnB. E-mail: jcortinhas@unb.br

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Publicado

2024-09-04

Como Citar

Dalbosco, M., & Cortinhas, J. (2024). A Estratégia Nacional de Defesa como fomentadora de mudanças nas políticas para a indústria do setor. Revista Brasileira De Estudos De Defesa, 11(2), p.319–344. https://doi.org/10.26792/rbed.v11i2.75383

Edição

Seção

Artigos