Os Atores violentos não estatais na fronteira norte do Equador, consequências de um acordo de paz que ainda não se concretizou

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26792/rbed.v10i2.75343

Resumo

O Acordo de Paz entre o governo colombiano e as FARC-EP em 2016 não acabou com a violência na Colômbia e, segundo o UNDOC, o plantio de coca e as exportações de cocaína para o mundo aumentaram no período de 2016 a 2022. As FARC se dividiram em várias colunas e frentes, que junto com a guerrilha do ELN continuam realizando atividades ilegais, afetando a segurança de países vizinhos como Equador, Peru, Venezuela e Brasil. Este artigo busca responder à pergunta de pesquisa: Como a presença de atores violentos não estatais (AVNE) no território colombiano afeta a segurança, especificamente no Equador, após a assinatura do Acordo de Paz? Os autores buscam verificar a hipótese de que a violência continua se estabelecendo nas áreas ocupadas pela AVNE onde se cometem uma série de crimes que afetam a segurança das populações fronteiriças da Colômbia e do Equador. A metodologia utilizada para este trabalho foi realizada através de uma revisão bibliográfica onde foram utilizadas palavras de conexão em buscadores acadêmicos Colômbia-Equador, Atores violentos não estatais, narcotráfico e Segurança. Além disso, foram obtidos dados para a análise das relatorias da Oficina de Crimes e Drogas das Nações Unidas e das polícias da Colômbia e do Equador que servirão para fortalecer a hipótese. Ao final tiraremos conclusões como produto de nossa investigação.

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Biografia do Autor

Marco Granja, ECEME

Major do Exército do Equador, Mestre em Gerência em Segurança e riscos pela Universidade de Forças Armadas ESPE, atualmente é aluno do Doutorado em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), além de ser oficial de apoio a Faculdade de Segurança e defesa da ESPE. Contribui no artigo com a contextualização histórica do acordo de paz entre o Governo da Colômbia e as FARC-EP e suas consequências, junto com o tratamento dos dados. orcid.org/0000-0002-8796-6881. E-mail: santiagomanzanoteran@hotmail.com.

Gustavo da Frota Simões , ECEME

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília. É professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares (PPGCM) da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), além de atualmente ser coordenador adjunto do programa e do grupo de estudos em defesa nacional, fronteiras e migrações (Gedefrom). Contribuiu no artigo com a revisão de literatura, indicação de bibliografia e a escrita dos itens de introdução, conclusão e revisão do artigo e formatação ABNT além de coerência teórica e metodológica dele. orcid.org/0000-0002-9460-3659. E-mail: gufsimoes@gmail.com.

Luis Manzano , ESPE

Major do Exército do Equador possui um mestrado em Estudos Avançados do Terrorismo e Contraterrorismo na Universidade de La Rioja (Espanha), possui também um mestrado em Tecnologias para a Gestão e Prática Docente, na Pontifícia Universidade Católica do Equador (Equador). Atualmente é doutorando do PPG-CM do Instituto Meira Mattos da Escola de Comando e Estado Maior do Exército do Brasil (RJ-Brasil). Ele também trabalha na Quarta Divisão do Exército do Equador que faz fronteira com a Colômbia. Contribui no artigo com o estudo dos atores violentos não estatais na fronteira Equador-Colômbia e suas dinâmicas. orcid.org/0000-0002-6015-4250. E-mail: marquito8080@gmail.com.

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Publicado

2024-03-06

Como Citar

Granja, M., Da Frota Simões, G., & Manzano, L. (2024). Os Atores violentos não estatais na fronteira norte do Equador, consequências de um acordo de paz que ainda não se concretizou. Revista Brasileira De Estudos De Defesa, 10(2). https://doi.org/10.26792/rbed.v10i2.75343

Edição

Seção

Dossiê Temático - Defesa, Segurança e Tensões nas Fronteiras da América do Sul