A indústria de defesa no Brasil: investigando a competência essencial

Autores

  • Wandick Leão Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa
  • Juliana Bonomi Santos Escola de Administração de Empresas de São Paulo – Fundação Getulio Vargas (EAESP/FGV)
  • Caio Sousa da Silva Centro Universitário FEI

DOI:

https://doi.org/10.26792/rbed.v5n2.2018.75025

Palavras-chave:

Base Industrial de Defesa (BID), Competências organizacionais, Intensidade tecnológica, Gestão de Projetos.

Resumo

O desenvolvimento e produção de produtos e serviços de defesa envolve elevada intensidade tecnológica, demandando diferentes competências organizacionais das empresas da Base Industrial de Defesa (BID). Este estudo compara o nível de desenvolvimento das competências das empresas da BID e de outras indústrias para identificar as competências organizacionais essenciais para competir neste segmento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. 2011. Diagnóstico: Base Industrial de Defesa Brasileira. Campinas: ABDI, NEIT-IE-UNICAMP, 2011. 54. p.1.

Almeida, L. C. P., Andrade, E. P., Alencar, R. S., de Assis, W. S., & da Silva, A. M. 2016. Inovação em instituição militar de pesquisa: um estudo de caso exploratório. Revista Produção Online, 16(4), 1371.

Amarante, J. C. A. 2012. A base industrial de defesa brasileira. Texto para Discussão. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Andrews, K. R. 1980. The concept of corporate strategy. New York.

Atkinson, R. 1999. Project management: cost, time and quality, two best guesses and a phenomenon, it’s time to accept other success criteria. International journal of project management, 17(6), 337-342.

Bach, L., Conde-Molist, N., Ledoux, M. J., Matt, M., & Schaeffer, V. 1995. Evaluation of the economic effects of Brite-Euramprogrammeson the European industry. Scientometrics,34(3), 325-349.

Barney, J. B., & Clark, D. N. 2007. Resource-based theory: Creating and sustaining competitive advantage. Oxford University Press on Demand.

Bloom, N., Genakos, C., Sadun, R., & Van Reenen, J. 2012. Management practices across firms and countries. The Academy of Management Perspectives, 26(1), 12-33.

Caldwell, N; Howard M. 2014. Contracting for complex performance in markets of few buyers and sellers: The case of military procurement. International Journal of Operations & Production Management, v. 34, n. 2, p. 270-294.

Chiarini, T., & Silva, A. L. G. 2017. Comércio exterior brasileiro de acordo com a intensidade tecnológica dos setores industriais: notas sobre as décadas de 1990 e 2000. Nova Economia, 26(3).

Collis, J., & Hussey, R. 2005. Pesquisa em administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. Porto Alegre: Bookman.

Corrêa, C. R.; Cagnin, C. H. 2016. Prospective games for defence strategic decisions in Brazil. Foresight, v. 18, n. 1, p. 4-23.

Crawford, L., Pollack, J., & England, D. 2006. Uncovering the trends in project management: Journal emphases over the last 10 years. International journal of project management, 24(2), 175-184.

Cunha, M. B., & Amarante, J. C. A. 2011. O Livro Branco e a Base Científica, Tecnológica, Industrial e Logística de Defesa. Revista da Escola de Guerra Naval, v. 17, n. 1, p. 11. Rio de Janeiro: Escola de Guerra Naval.

Danneels, E. 2002. The dynamics of product innovation and firm competences. Strategic Management Journal, Chicago, v. 23, n. 12, p. 1095, 12.

Das, S. R., & Joshi, M. P. 2007. Process innovativeness in technology services organizations: Roles of differentiation strategy, operational autonomy and risk-taking propensity. Journal of Operations Management, 25(3), 643-660.

Davies, A., Brady, T., & Hobday, M. 2007. Organizing for solutions: Systems seller vs. systems integrator. Industrial marketing management, 36(2), 183-193.

Diégues, F. M. F. 2011. Atuação das Forças Armadas no século XXI. Revista da Escola de Guerra Naval, v. 17, n. 1, p. 11. Rio de Janeiro: Escola de Guerra Naval.

Duarte, É. E. 2012. Tecnologia militar e desenvolvimento econômico: Uma análise histórica. Texto para Discussão. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Dunne, J.P. 1995. The defense industrial base. In: Hartley, K., & Sandler, T. Handbook of Defence Economics, Vol. 1. Elsevier: Netherland.

Eliasson, G. 2011. Advanced purchasing, spillovers and innovative discovery. Journal of evolutionary economics,21(1), 121-139.

Field, A. 2009. Descobrindo a estatística usando SPSS. Porto Alegre: Artmed.

Franko, P. 2014. The Defense Acquisition Trilemma The Case of Brazil. Strategic Forum, Washington, n. 284, p. 1-15, 01.

Freitas, N.O. 2011. Instrumentos de desenvolvimento nacional. Revista da Escola de Guerra Naval, v. 17, n. 1, p. 11. Rio de Janeiro: Escola de Guerra Naval.

Furtado, A. C. 1994. Capacitação tecnológica, competitividade e política industrial: uma abordagem setorial e por empresas líderes.

Furtado, A. T., & Costa Filho, E. J. 2009. Avaliação dos impactos econômicos dos Programas ERJ 145 e EMBRAER 170/190. In: Montoro, Guilherme Castanho Franco; Migon, Marcio Nobre. Cadeia Produtiva Aeronáutica Brasileira: oportunidades e desafios. Rio de Janeiro: BNDES.

Furtado, A. T.; Carvalho, R. de Q. 2005. Padrões de intensidade tecnológica da indústria brasileira: um estudo comparativo com os países centrais. São Paulo em Perspectiva, v. 19, n. 1, p. 70-84.

Graham, G., & Hardaker, G. 1998. Defence sector procurement and supply chain relationships. Supply Chain Management: An International Journal, 3(3), 142-148.

Hartley, K. 1995. Industrial policies in the defense sector. Handbook of defense economics, 1, 459-489.

Hayes, R., Pisano, G., Upton, D., &, Wheelwright, S. 2008. Produção, estratégia e tecnologia: em busca da vantagem competitiva. Porto Alegre: Bookman.

Jacobs, F. R., & Chase, R. B. 2009. Administração da produção e operações: o essencial. Bookman.

Kohli, A. K., Jaworski, B. J., & Kumar, A. 1993. MARKOR: a measure of market orientation. Journal of Marketing research, 467-477.

Lampel, J. 2001. The core competencies of effective project execution: the challenge of diversity. International Journal of Project Management, 19(8), 471-483.

Livro Branco de Defesa Nacional. 2012. Recuperado em 13 Setembro, 2017, de http://www.defesa.gov.br/arquivos/2012/mes07/lbdn.pdf

Markowitsch, J., & Plaimauer, C. 2009. Descriptors for competence: towards an international standard classification for skills and competences. Journal of European Industrial Training, 33(8/9), 817-837.

Markusen, A. R. 1986. Defence spending: a successful industrial policy?. International Journal of Urban and Regional Research, 10(1), 105-122.

Maylor, H. 2001. Beyond the Gantt chart: Project management moving on. European Management Journal, 19(1), 92-100.

Mendes, M. G. 2010. "Política de defesa do Brasil." Nação e Defesa. Primavera, n.º 125 – 4.ª Série, pp. 55-70.

Moreira, W. S. 2011. Obtenção de produtos de defesa no Brasil: O desafio da transferência de tecnologia. Revista da Escola de Guerra Naval, v. 17, n. 1, p. 11. Rio de Janeiro: Escola de Guerra Naval.

Munns, A. K., & Bjeirmi, B. F. 1996. The role of project management in achieving project success. International journal of project management, 14(2), 81-87.

Nahod, M. M., & Radujković, M. V. M. 2013. The impact of ICB 3.0 competences on project management success. Procedia-Social and Behavioral Sciences, 74, 244-254.

Packendorff, J. 1995. Inquiring into the temporary organization: new directions for project management research. Scandinavian journal of management, 11(4), 319-333.

Paiva, E. L., Carvalho Jr., J. M., & Fensterseifer, J. E. 2009. Estratégia de produção e de operações: conceitos, melhores práticas, visão de futuro. Porto Alegre: Bookman.

Peng, G. 2004. Defensa nacional de China. China: China Intercontinental Press.

Pereira, P. R. 2011. O que precede o Livro Branco de Defesa Nacional Brasileiro? Revista da Escola de Guerra Naval, v. 17, n. 1, p. 11. Rio de Janeiro: Escola de Guerra Naval.

Perunović, Z.; Christoffersen, M.; Mefford, R. N. 2012. Deployment of vendor capabilities and competences throughout the outsourcing process. International Journal of Operations & Production Management, v. 32, n. 3, p. 351-374.

Pollock, D. 2015. George Lucas: Skywalking – a vida e a obra do criador de Star Wars. São Paulo: Évora.

Prahalad, C.K., & Hamel, G. 1990. The core competence of the corporation. Harvard Business Review, 68, no. 3: 79-91.

Prahalad, C.K., & Hamel, G. 2005. Competindo pelo futuro: estratégias inovadoras para obter o controle do seu setor e criar os mercados de amanhã. Rio de Janeiro: Elsevier.

Rabechini Junior, R., Carvalho, M. M. D., Rodrigues, I., & Sbragia, R. 2011. A organização da atividade de gerenciamento de projetos: os nexos com competências e estrutura. Gestão & Produção, 18(2), 409-424.

Rauen, A. T. 2015. Compras públicas de P&D no Brasil: o uso do artigo 20 da Lei de Inovação. Radar, v. 40.

Rigby, J. 2013. Review of Pre-commercial Procurement Approaches and Effects on Innovation. Working Paper November. Manchester Institute of Innovation Research, University of Manchester, England. Recuperado em 10 Agosto, 2017, de https://www.nesta.org.uk/sites/default/files/review_of_pre-commercial_procurement_approaches_and_effects_on_innovation_revised_ajr-14-11-2013_final.pdf

Rocha, E. M. P. D., & Dufloth, S. C. 2009. Comparative analysis of regional indicators of business technological innovation: contribution from the data of the industry research on technology innovation. Perspectivas em Ciência da Informação, 14(1), 192-208.

Scarpin, M. R. S. 2016. Operational capabilities’ typology: an evolution from operational practices. Doctoral dissertation, Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, Brasil.

Schmidt, F. H. de.; Assis, L. R. S. 2013. A dinâmica recente do setor de defesa no Brasil: Análise das características e do envolvimento das firmas contratadas. Texto para Discussão. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Silvius, A. G., & Batenburg, R. 2009. Future development of Project Management competences. In System Sciences, 2009. HICSS'09. 42nd Hawaii International Conference on (pp. 1-10). IEEE.

Slack, N., Brandon-Jones, A., Johnston, R. 2015. Administração da produção. São Paulo: Atlas.

Slack, N., Chambers, S., Johnston, R., & Betts, A. 2013. Gerenciamento de Operações e de Processos: Princípios e práticas de impacto estratégico. Bookman.

Sweeney, D. J., Williams, T. A., & Anderson, D. R. 2013. Estatística aplicada à administração e economia. São Paulo: Cengage Learning.

The Economist. 2016. Rocketing around the world: Weapons-makers reckon missiles will be their next big hit. Recuperado em 28 Setembro, 2017, de https://www.economist.com/news/business/21702207-weapons-makers-reckon-missiles-will-be-their-next-big-hit-rocketing-around-world

Wieland, A., & Marcus Wallenburg, C. 2012. Dealing with supply chain risks: Linking risk management practices and strategies to performance. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, 42(10), 887-905.

Zollo, M., & Winter, S. G. 2002. Deliberate learning and the evolution of dynamic capabilities. Organization science, 13(3), 339-351.

Zwikael, O., Shimizu, K., & Globerson, S. 2005. Cultural differences in project management capabilities: A field study. International Journal of Project Management, 23(6), 454-462.

Downloads

Publicado

2018-11-02

Como Citar

Leão, W., Santos, J. B., & Silva, C. S. da. (2018). A indústria de defesa no Brasil: investigando a competência essencial. Revista Brasileira De Estudos De Defesa, 5(2). https://doi.org/10.26792/rbed.v5n2.2018.75025

Edição

Seção

Artigos